sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Explicações

Na sexta passada, de manhã, eu caí de uma escada no trabalho e torci o tornozelo. À noite fui ao médico e fiz um raio X, confirmei que não havia quebrado nada mas o médico frisou a importância de imobilizar o tornozelo para que eu pudesse me recuperar mais rapidamente, o que eu só consegui fazer na segunda a noite. Novamente o ortopedista ressaltou a importância de ficar em repouso. Passei a última semana deitada, de pernas pro ar, literalmente.
Os pormenores do que aconteceu, eu prefiro não relatar; por três motivos:
1 – levaria muito tempo
2 – me faria relembrar coisas desagradáveis
3 – faria com que algumas pessoas se decepcionassem ainda mais com a raça humana.
Temos coisas mais importantes em que pensar; por exemplo: o amor verdadeiro. Eu sei que ele ainda existe... em algum lugar.

Basta!

Quando eu penso que minha alma já está 100% blindada, totalmente protegida dos seres humanos, eu descubro de maneira dolorosa que estava errada.
O que consola nessas horas é saber que essas experiências sempre me ensinam algo de novo (ou lançam mais luz sobre algo que eu já sei). Dessa vez, um desses acontecimentos, há três semanas da minha viagem, veio me trazer convicção de que eu estou fazendo a coisa certa.
Eu estou cansada de discurso; eu quero ver amor demonstrado. Pelo visto, aqui tá difícil.

sábado, 5 de novembro de 2005

Contando os dias...

Faz algum tempo que venho me perguntando por que perdi a inspiração para escrever aqui; não sei se encontrei a resposta exata, definitiva, mas acho que tem a ver com o fato de atualmente eu ter outro interesse no qual eu tenho concentrado todas as minhas forças, todas as minhas energias, todo o meu tempo.
Há quase dois meses não consigo pensar em outra coisa a não ser entrar naquele bendito avião, desembarcar em Frankfurt e ver meine liebe, com um largo sorriso no rosto; penso nisso dia e noite; à medida que o número de dias diminui (agora faltam 32) eles me parecem mais longos; imaginei que não fosse ficar tensa, ansiosa, nervosa, mas JÁ ESTOU. Não deveria estar dizendo isso aqui porque ele fica preocupado e se sente culpado por eu me sentir assim; mas não é culpa dele; nem eu nem ele temos culpa de nada.
Já consultei um advogado; amar, querer estar junto, ser e fazer o outro feliz... nada disso é crime, não importa o que diga a turma do contra. :D