domingo, 8 de outubro de 2006

Minha 1ª Feira do Livro

Dia lindo, com sol, ainda que um pouco frio, e eu arrasto Frank e um casal de amigos (binacional, como nós), para o último dia da Feira Internacional do Livro de Frankfurt.
Logo na chegada, antes mesmo de entrar, fico extaseada! O país homenageado este ano, a India, caprichou! Havia muitas barracas logo na entrada, em frente aos pavilhões da Feira, com tudo que vcs puderem imaginar e que possa lembrar a cultura Indiana. Entramos; eu estou ansiosa para ver o que me espera; logo na entrada do pavilhão tem um grande quadro com o logo da Feira e um mapa, para você saber a localizacão do stand de cada país.
Saco a minha camêra para fotografá-lo; oh não!!!! Está sem cartão de memória; meu amado tirou ontem a noite para baixar as fotos para o pc e esqueceu de recolocá-lo no lugar.
Não acredito: a 1ª Feira do Livro da minha vida e eu não terei uma única foto!!!
Fazer o que? Nao adianta chorar sobre o leite derramado; só me resta a opção de olhar tudo com a máxima atenção e registrar na memória.
Então, pernas pra que te quero??? andamos, andamos... eu não me canso mas o tempo está passando e ainda não vimos o stand do Brasil; vamos lá.
Ok, pavilhão 5.1 mas cadê o Brasil??? Ah, tá escondidinho ali, naquela ponta.
Eu gostaria de saber quanto custa esse livro (em geral, nao é permitido vender livros na Feira, mas no último dia, eles abrem uma exceção), mas a moça que trabalha no stand está conversando com uma amiga e já me ignora a alguns preciosos minutos... ok, vamos ver as outras editoras, aqui está dificil; olhei todas em pouco tempo; na verdade, havia pouquissimo material exposto e a maioria sobre assuntos que não me interessam muito: histórias infantis, turismo...
Dou uma olhada geral no pavilhão: no mesmo andar que o Brasil estavam os demais países da América do Sul e Portugal. Parece que não despertaram muito interesse, o pavilhão está quase deserto. Paciência; vamos descer e ver o que ainda dá pra fazer no tempo que resta.
Ok, de novo na parte alemã da Feira, as pessoas se atropelam sem parar; detalhe: aqui não se pede desculpas por isso. Entramos em um stand de livrinhos para presente: aqueles tipo: para minha mãe, para meu pai, meu avô, meu filho, meu amigo; Frank comprou um para mim, com um título bem sugestivo: Die Kleine LiebesErklärung (Uma Pequena Declaração de Amor); eu sei, eu sei, ele é maravilhoso.
Andamos um pouco mais e qual não é minha surpresa ao ver um livro de Fernando Pessoa, num stand alemão. Abro, outra supresa: é um livrinho de poemas em 4 linhas, todo em alemão/português. Claro que eu comprei.
Nossa, está acabando e eu ainda quero ir no stand da Langescheidts, editora alemã que publica dicionários, gramáticas das mais variadas línguas.
Andamos, andamos e nada de achar o bendito stand; apesar de estar usando um confortável par de tênis meus pés já começam a reclamar.
Mas o que é aquilo ali??? Ufa! Finalmente, lá está: Langescheidts, em letras garrafais. Começo a olhar os dicionários e.... ouço a campainha e os aplausos. A Feira acabou. :-(
Ok, ok, ano que vem tem mais!!!

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