quarta-feira, 30 de março de 2005

Reminicências

Final de semana passado eu estava de folga, sábado e domingo, mas não tive tanto tempo livre assim; boa parte dele foi ocupada com compromissos da igreja.
Mesmo assim tive tempo para ler algumas coisas, entre elas, umas anotações antigas.
Estava remexendo numa caixa onde guardo cartas, bilhetes, cartões, ingressos de cinema – sim, eu guardo essas coisas - e encontrei um bilhete que eu havia escrito para alguém muito especial que fez parte da minha vida por pouco mais de um mês no inicio de 2002.
Ele é paulista e estava em Manaus a trabalho; um mês depois de nos conhecermos ele precisou voltar para São Paulo...

Foi nessa ocasião que eu escrevi esse bilhete:

Eu vou te esperar como uma criança espera pelo Natal, como o dia espera pelo sol e a noite pela lua; é assim que eu vou te esperar e quando vc voltar eu vou te amar, te amar, te amar!!!

Por favor, não riam; eu estava apaixonada e realmente acreditava que seria assim, mas não cheguei a entregar tal bilhete...
Meu paulista não voltou mais a Manaus; me ligou de SP para dizer que, ao contrario do que haviam dito aqui em Manaus, ele não estava indo lá para ficar alguns dias, mas havia sido transferido de volta definitivamente.
Concluímos que era mais sábio deixar a coisa morrer ali.
Mas eu sempre lembro dele.
E as lembranças são as melhores possíveis.
Vivemos poucos, mas maravilhosos momentos juntos.

Algumas coisas que sempre lembro:

Uma vez fomos a um barzinho e ele deu várias voltas no quarteirão até achar um local legal para estacionar porque no estacionamento próximo ao bar as vagas eram muito pequenas e ficava difícil para eu sair do carro (difícil, não impossível)

Uma outra vez ele me ligou e eu estava com uma amiga (havíamos ido buscar a irmã dela na academia que, por coincidência, ficava bem próxima ao condomínio onde ele morava, no mesmo Bairro).
Então, ele pediu que eu o esperasse em frente ao condomínio porque ele já estava saindo do trabalho e chegaria em alguns minutos.
Nós fomos e... nos perdemos dentro do bairro.
Quando ele chegou, me ligou perguntando onde eu estava e eu contei o que havia acontecido; ele ficou mais de 40 minutos no celular me explicando como fazer para chegar até o condomínio. Detalhe: estávamos perdidas dentro do bairro dele, que não é tão grande assim.
Qualquer outro homem teria se estressado até o ultimo fio de cabelo mas quando finalmente chegamos (quase uma hora depois) ele estava sentado na calçada, com um largo sorriso no rosto!!!

Há vários outros episódios como estes dos quais eu sempre lembro, mas acredito que esses dois sejam suficientes para vcs terem uma idéia de porque ele se tornou tão especial para mim em tão pouco tempo.

Por que eu escrevi sobre isso? Não sei; talvez porque eu acredite que tudo que é especial deve ser registrado.

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