quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Auto-estima

Estou sozinha em casa; Pri saiu com um amigo; ela havia me dito que hj passaria American Pie 2 na TNT, mas se enganou; será apenas na sexta; mas tudo bem, eu já estava na frente da TV mesmo, sem nada pra fazer, sem ninguem pra conversar, sem coragem pra nada; acabei vendo o filme que tava passando; não me pergunte o nome; aliás, não me pergunte nada sobre o filme; há muito tempo eu não fazia isso: vegetar na frente da TV. Ok, sem neuras. Acontece nas melhores famílias. risos
Depois do filme vim pra net; estava conversando com o Bruno (Teoria do Caos) sobre auto-estima.
Semana passada convidei um amigo pra ver um vídeo aqui em casa, e ele me disse não poder vir porque tinha ingressos pra um determinado show. Pri tb havia convidado um amigo e quando ele chegou perguntou pelo meu convidado; eu disse que ele não viria e expliquei o motivo; o amigo dela perguntou: e ele preferiu ir ao show ao invés de vir ver o filme com vc?
Sete-oito anos atrás isso seria motivo mais que suficiente para eu deixar a sala chorando e me enfiar no quarto com uma caixa de chocolate em baixo do braço (que seria devidamente devorada em alguns minutos).
Eu me limitei a ressaltar que ele queria muito ir a esse show e havia comprado o ingresso com uma semana de antecedencia.
Vimos o filme numa boa; um pote (de 1 kg) de sorvete de pavê de chocolate passeou pela sala durante a sessão mas eu me recusei a tocá-lo.
Hoje, novamente convidei meu amigo para vir ver um filme aqui e novamente ele não pôde; tinha que ir à academia.
Nem vou dizer o que eu faria sete anos atrás.
Não, eu não chorei; não, eu não me acabei numa barra de chocolate nem num pote de sorvete.
O que eu fiz? vi o filme sozinha (Pri saiu, lembra?)
E estou viva; perfeitamente bem.
Física, e o que é melhor: emocionalmente.
Yes! é muito bom não ter mais 15 anos! é muito bom saber quem eu sou!
É como eu disse ao Bruno: ja me achei a última das criaturas, mas hj quando eu digo que me acho o máximo eu nao estou brincando... eu me acho mesmo (risos); se alguem me esnoba, eu não acho que tem algo de errado comigo; eu tenho certeza que há algo de errado com essa pessoa.
Brincadeiras à parte, a vida se torna bem mais fácil quando aprendemos a nos amar.

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